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Gerenciamento de crises

- Caiu na rede. E agora? Gestão e gerenciamento de crises nas

redes sociais.

Autor (a): Patrícia B. Teixeira

Resumo: As empresas de um modo geral, não têm planos de prevenção para enfrentar problemas graves. A maioria das crises não surge repentinamente, exceto em alguns casos de tragédia, iniciam-se com pequenos sinais, como sintomas de uma doença, que se não forem detectados imediatamente, a situação só tende a piorar.

Esse é o argumento que a autora brasileira Patrícia B. Teixeira usa para justificar sua obra Caiu na rede. E agora? Gestão e gerenciamento de crises nas redes sociais. O livro, que foi fruto de sua dissertação de mestrado, apesar de curto (possui apenas 125 páginas), faz um importante apanhado geral sobre os fatores que estão por trás de uma crise organizacional, além de citar alguns conhecidos exemplos de crises brasileiras e fornecer dicas sobre como as empresas devem reagir em meio a crises.

Para a autora, ninguém consegue pensar em detalhes no momento em que uma crise eclode, e por isso é necessário ter um prévio plano para não ser surpreendido. Ela justifica esse assunto dizendo que entrar em uma crise sem saber o que fazer é como um piloto entrar em um avião sem conhecer a rota a ser tomada. Seu sucesso dependerá somente da sorte.

Fonte: http://jovemadministrador.com.br/resenha-caiu-na-rede-e-agora-gestao-e-gerenciamento-de-crises-nas-redes-sociais/

Disponível em:

- Gerenciamento De Crises.

Autor: Nelson Villa Júnior

Resumo: No intuito de estabelecer padrões comportamentais técnicos em atuações nos casos de crise, os órgãos policiais brasileiros procuraram, por meio da pesquisa, firmar doutrina que visasse minimizar os riscos acarretados por situações envolvendo reféns. Os resultados destes estudos foram bastante salutares e já podem ser medidos, por meio da diminuição substancial da quantidade de resultados trágicos que sempre rodeiam tais situações. Ao contrário do que acontecia até a pouco tempo atrás, hoje, notadamente no Estado do Paraná, existe uma linha de ação padronizada para a lida com estes eventos, respeitadas as peculiaridades de cada crise. E os efeitos deste processo evolutivo, que se aperfeiçoa paulatinamente, podem ser colhidos pela sociedade, que vê mitigados os riscos de situações extremadas. Assim, o excessivo empirismo com o qual policiais do passado agiam diante de situações com reféns deu lugar a um atuar técnico, com procedimentos, atribuições e responsabilidades bem definidos para cada caso.

Todavia, um parâmetro que urgiu na condição de objetivo do gerenciador da crise parece ser comum a todas estas ocorrências: "primeiro preservar vidas e depois aplicar a lei". Para que se possa entender melhor as mencionadas prioridades: o gerenciador da crise deve sempre se pautar prioritariamente por preservar a vida humana e, só então, em segundo plano, aplicar a lei.

Este paradigma, contudo, ao que se depreende, tenta definir que a aplicação da lei está focalizada em plano secundário, uma vez que existe sempre a possibilidade de que o causador da crise possa ser responsabilizado em momento subsequente. Desta forma, ao deixar o agente de tomar as providências legais em relação ao causador da crise (resposta penal ao autor do crime), isso seria justificável, já que antes da aplicação da lei, emerge a necessidade de que se preserve a vida daqueles que estão submetidos ao extremo risco.

Este é exatamente o ponto que se pretende questionar. Não tem a presente exposição a pretensão de olvidar a viabilidade do padrão ora estabelecido por meio da vigente doutrina que, até o momento, apresenta-se como o mais completo compêndio aplicável a tais eventos. As indagações versam tão somente sobre o equívoco terminológico e de ordem que versa sobre as prioridades fixadas. É um questionamento puramente jurídico acerca das prioridades, que não pretende alterar a substância das soluções e técnicas apontadas, mas apenas aperfeiçoar e contribuir com a doutrina hoje adotada.

Quadra então, de início, deixar clara a pretensão do trabalho: demonstrar que não é possível se estabelecer como objetivo principal salvar vidas e como secundário aplicar a lei. O único objetivo existente num gerenciamento de crise é o de aplicar a lei. E estabelecer a aplicação da lei como objetivo prioritário não significa dizer que o objetivo de preservar a vida está relegado a um plano secundário. A fundamentação dos argumentos ora trazidos à tona é que será aduzida a seguir.

Disponível em:

- Gerenciamento de crise: como a secretaria de comunicação da UnB

tratou o incêndio em apartamentos de estudantes africanos.

Autor (es): Luiz Cláudio Ferreira

Cristiane Bonfanti Sousa

Resumo: Esta monografia teve como objetivo analisar o trabalho de comunicação da Universidade de Brasília (UnB) na crise de imagem desencadeada pelo incêndio contra alunos africanos na Casa do Estudante Universitário (CEU) da instituição, ocorrido em 28 de março de 2007. Visou-se também a analisar a imagem da UnB na cobertura realizada pelo veículo impresso Correio Braziliense, enfocando o desempenho de sua Secretaria de Comunicação (Secom), responsável por influenciar essa percepção na mídia, entre 29 de março e 13 de abril, período mais intenso da crise. Para isso, foram utilizadas as técnicas de análise documental, análise de conteúdo, revisão bibliográfica e observação direta. Ao todo, foram realizadas duas entrevistas com profissionais de comunicação e analisadas 18 matérias, dois artigos, uma nota oficial e uma pensata (reflexão sobre o caso) publicadas pela universidade. Também foram analisadas 11 matérias, dois editoriais, dois artigos, uma nota e uma nota de repúdio publicadas pelo veículo impresso estudado. Dentre os principais resultados obtidos destacam-se a ausência de um Plano de Gerenciamento de Crise (PGC) – com um conjunto de ações preventivas - e de uma postura pró-ativa na comunicação interna da universidade em relação ao caso em análise. No início da administração da crise, destaca-se a falta de unicidade de discurso por parte dos gestores da instituição. No decorrer da cobertura, por outro lado, o trabalho de gerenciamento de crise mostrou-se eficiente e a universidade conseguiu divulgar as ações positivas e pró-ativas em relação ao caso em todas as matérias publicadas pelo Correio Braziliense.

- Gestão da diversidade e inclusão de minorias: desigualdades, preconceito.

Autor: Adílio Renê Almeida Miranda

Resumo: Atualmente o debate sobre a diversidade tem adquirido destaque crescente na sociedade, ocorrendo tanto nas organizações, como nos meios de comunicação, nas políticas públicas e no campo acadêmico. Considerando que a formação cultural do Brasil é bastante diversa, torna-se necessário para as organizações compreenderem os elementos que envolvem está diversidade, pois quando ela é baseada na desigualdade, pode ser um elemento que provoca situações de preconceito e discriminação no ambiente de trabalho contra pessoas pertencentes às minorias.

Diante desse contexto, várias organizações têm adotado programas de gestão da diversidade. Nesse sentido, objetivo desta pesquisa foi estudar o discurso dos programas de gestão da diversidade em organizações bancários do Sul de MG e seu papel no combate às desigualdades vivenciadas pelas minorias. Para tanto, realizou-se uma pesquisa qualitativa em quatro organizações bancárias, na qual, por meio da análise de conteúdo. Além disso, realizaram-se 21 entrevistas com bancários pertencentes a sete agências localizados no Sul de Minas Gerais, que foram analisadas a partir da abordagem teórico-metodológica da análise do discurso. Verificou-se que há dissonância entre o discurso organizacional e a prática das organizações. Nesse sentido, as políticas de diversidade não conseguem desconstruir percepções e posicionamentos dos bancários quanto ao preconceito contra minorias. A ausência de reflexão dos bancários quanto ao preconceito contra minorias. A ausência de reflexão dos bancários sobre sobre as desigualdades vivenciadas por minorias faz com que estes busquem criar estratégias de justificação, naturalização e "superação" do preconceito.

Um dos achados da pesquisa foi a maneira como as minorias soa tratadas nos Bancos, a partir de uma perspectiva mais funcionalista e menos interpretativa, com isso, as organizações (políticas de diversidade e bancários entrevistados) não compreendem as minorias como socialmente construídas. Assim, as minorias são tratadas como blocos homogêneos, negligenciando que existe muita diversidade dentro dos grupos de minorias.


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